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Estratégias de longo prazo para emissões líquidas zero e recuperação verde

Para orientar as transformações necessárias nos setores da economia, o Acordo de Paris convida os países a formularem e comunicarem estratégias de desenvolvimento de baixo carbono (LTS) de longo prazo. Essas LTS ajudarão os países a definir sua visão de uma economia descarbonizada e a identificar roteiros de políticas transversais e setoriais a serem implementados ao longo do tempo para alcançar sua visão de maneira economicamente benéfica e socialmente justa. Os governos da região da ALC estão progredindo na formulação de LTS. Entretanto, dada a natureza nova desse instrumento, há muitas dúvidas sobre sua relevância, seu papel nas políticas públicas e no planejamento de investimentos, os elementos básicos que o constituem e os processos e ferramentas para sua formulação. Portanto, é necessário abordar o que são as LTSs, como elas podem ser desenvolvidas e como podem desempenhar um papel eficaz na ação climática, no desenvolvimento sustentável e na recuperação verde.

Maior ambição nas NDCs

Evidências científicas indicam que a soma geral dos esforços de redução de emissões com os quais cada país se comprometeu em suas NDCs é insuficiente para atingir a meta climática de 1,5oC (IPCC, 2018; PNUMA, 2019). Especificamente, a América Latina e o Caribe, como região, têm descarbonizado suas economias a uma taxa menor do que a necessária para cumprir as NDCs (CEPAL, 2019). É por isso que, na Cúpula Mundial do Clima de 2019, convocada pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, foi feito um apelo para aumentar a ambição das NDCs a serem apresentadas pelos países até 2020, trazendo novos atores para o processo. No contexto atual da crise de saúde gerada pela COVID-19 com grandes impactos socioeconômicos, as NDCs podem ser um veículo que contribui para o processo de recuperação.

Descarbonização do transporte para uma recuperação sustentável e resiliente

A América Latina e o Caribe têm uma das maiores taxas de crescimento das emissões de CO2 provenientes do transporte entre todas as regiões, com um aumento de 50% nas emissões entre 2000 e 2016, resultante do aumento das atividades de transporte de passageiros e de carga. A pandemia global causada pela COVID-19 aumentou ainda mais os desafios para o avanço da agenda de descarbonização da região. No entanto, Essa crise também representa uma grande oportunidade para inovar e melhorar a qualidade das atividades de transporte a fim de evitar a recuperação econômica pós-COVID-19 redirecionar as atividades de transporte para os modos de transporte mais poluentes e com maior consumo de energia.

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