Os membros da Comunidade de Prática sobre Articulação Público-Privada para Ação Climática na América Latina (ArticuLAC) se reuniram virtualmente em 21 de julho para recapitular as conquistas e lições aprendidas com o trabalho da Comunidade, que foi lançada em julho de 2018, como uma colaboração do Programa Euroclima da União Europeia, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, da Plataforma Regional LEDS LAC e do Centro Latino-Americano de Competitividade e Desenvolvimento Sustentável (CLACDS) da INCAE Business School.
Essa Comunidade de Prática foi criada com o objetivo de promover a criação e a consolidação de espaços e mecanismos para a participação sistemática do setor privado na formulação e implementação de políticas climáticas nos países da região e o alinhamento da ação climática empresarial com as estratégias e metas nacionais.
Atualmente, o ArticuLAC é composto por 40 organizações públicas e privadas de 13 países da América Latina, cujos representantes participam de atividades virtuais e presenciais de intercâmbio, treinamento e geração de produtos de conhecimento. Ao longo de seus cinco anos de existência, quase 70 organizações de 15 países da região participaram.
Durante a sessão, foi apresentado um Relatório 2018-2023, que está disponível em aquique resume as atividades desenvolvidas e as lições aprendidas durante esse período e apresenta depoimentos dos membros do ArticuLAC. Alguns números se destacam nesse sentido: mais de 150 pessoas de organizações membros participaram de atividades de intercâmbio e capacitação, mais de 500 pessoas assistiram a webinars abertos ao público, os produtos de conhecimento produzidos pela CoP foram baixados mais de 3.000 vezes e 100% dos membros que responderam à última pesquisa de satisfação declararam que aplicaram o aprendizado adquirido na Comunidade.
Em diferentes segmentos da sessão, representantes de organizações membros de diferentes países comentaram sobre como sua participação na Comunidade os ajudou a avançar em suas iniciativas de ação climática de forma mais articulada com outros atores. Além disso, foi aberto um espaço para consulta sobre necessidades de fortalecimento e tópicos específicos para intercâmbio, com vistas a atividades futuras focadas na articulação público-privada para mobilização de investimentos.